Paola Carraro é uma artista de múltiplos talentos: é artista plástica, poetisa, musicista (toca tampura, instrumento de cordas indiano) e é fotógrafa.
A Índia é sua maior inspiração e está presente em todas as suas formas de arte, desde seus quadros (que retratam as cores vivas e intensas da Índia através de imagens de deuses, simbolos e figuras hindus), a sua música (música clássica indiana e fusões desta com a música ocidental), seus poemas e fotografias que, em sua maioria, retratam a vida e o cotidiano de pessoas de diferentes culturas e realidades, sempre destacando o colorido de cada imagem capturada.
Em 2011, Paola esteve na Índia, onde mergulhou na cultura indiana de uma forma mais integral: praticou meditação, visitou diversas cidades, de norte a sul do país, estudou música clássica indiana (fez aulas de sitar, instrumento de cordas indiano), aprendeu também Kathak (dança clássica indiana), e foi de lá que trouxe sua Tampura, instrumento de cordas que toca em apresentações, eventos e recitais de música clássica indiana.
Visitei Paola para uma sessão de fotos e para conhecer melhor sua experiência e conexão com a Índia.
Para saber mais sobre a artista clique aqui no seu site.
Quem sou?
“Sou beduína,
e rasgo meu véu;
Como Rapunzel,
corto minhas tranças,
E lanço ao mar,
A Iemanjá.
Meio Meduza, com síndrome de camaleão,
Sigo o fluxo … vivo em constante mutação.
Aliás …
Para quem, de alguma forma, quiser me fixar;
Não custa avisar, pode até tentar, mas …
Uma questão:
Será que consegues conter um vulcão?
É …
Sou cigana;
Peregrina urbana;
Hippie-contemporânea;
Espécie rara;
Praticamente uma Deusa-profana.
Auto-didata,
com experiência em meditação,
Sou espiritualista,
mesmo sem religião.
Sem nenhum batismo,
referência,
ou tradição,
Apenas intuitiva por formação,
me graduei na vida,
em evolução,
e sou especialista em poder de transformação.
Do veneno,
da dor,
Chego à cura;
E, em lágrimas,
no riso,
ou ao chorar,
Sinto-me purificar.
Mantenho a leveza,
Abraço a incerteza,
Entrego-me,
E sigo com a certeza
de que
por detrás de qualquer incoerência,
ou contradição,
Há total coerência na voz silente de meu coração.”
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Paola Carraro - ƒoto © Elza Cohen |
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